A campanha eleitoral de 2020 chegou ao fim em Pedreira. Ouça o episódio do podcast Pedreira à Esquerda de hoje e confira um pequeno balanço do resultado.
O que é uma Zona de Autossalvamento (ZAS)? Quais os impactos da Barragem de Pedreira em nossa cidade, que fica abaixo dela? Essas e outras perguntas são respondidas no episódio de hoje, que contou com a participação do Vicente Andreu, ex-presidente da Agência Nacional de Águas.
#BarragemNão!
LINKS DO EPISÓDIO
– Resolução nº 236/2017 da ANA sobre Zona de Autossalvamento
– Ação do Ministério Público de São Paulo contra o DAEE
apesar de não ser um leitor acostumado com peças de teatro, fiquei apaixonado por essa tragédia do famoso dramaturgo, na qual tão bem trabalha relações familiares.
e por isso trago ele hoje aqui, como dica literária para pais (e mães também). confira o vídeo:
o livro O Rei Lear é curtinho e tá com desconto na Amazon. recomendo!
e você, já leu algo de Shakespeare? você tem alguma outra dica literária pra desanuviar a cabeça durante essa pandemia? deixe nos comentários ^_^
Na terça-feira, 12 de maio, o Fórum Popular da Natureza realizou a 1ª live do núcleo de Campinas e região e o tema que inaugurou foi a Barragem de Pedreira.
Eu, Rafael Noris, tive a honra de ser um dos convidados, representando a Comissão Popular “Barragem Não”, junto com Ângela Podolsky, da APAVIVA e CONDEMA Campinas, e Vicente Andreu, ex-presidente da Agência Nacional de Águas. Mediação por Isabela Kojin Peres.
O debate girou em torno dos impactos da barragem de Pedreira e alternativas para segurança hídrica da população.
Confira abaixo o episódio completo:
numa situação dessas, fica a dúvida: o que fazer?
eu não gosto da ideia de ensinar o que cada pai ou mãe tem que fazer, porque cada família tem sua vivência e peculiaridades, mas amo trocar ideias <3
por aqui, minha duas principais preocupações são:
– não me culpar por não fazer tudo o que gostaria com ele;
– criar momentos nossos, de nos desligar dos eletrônicos e nos conectar.
não é fácil, porque por aqui sigo um pouco sobrecarregado: o trabalho segue normal de home office, tenho os estudos por EAD da minha segunda graduação em Pedagogia, tem os cuidados de casa, do gato, de duas cachorras que comecei a dar lar temporário, com o namoro, com a atuação no partido que me filiei, participação nos grupos ambientalistas, etc.
Soma-se a tudo isso o sentimento de solidão criado pela quarentena, que acho que é o pior.
aproveito para mostrar as duas belezinhas que estão aqui de lar temporário, as duas precisam de um lar definitivo e já estão prontas para doação, é uma mãe e uma filha. a mãe teve uma infecção no estômago, mas agora já está boa. a filha tem um aninho e foi castrada, mas já se recuperou também. são duas vira-latas caramelo amáveis e ansiosas pra amar. fiz um post no Facebook, pra quem quiser ajudar na divulgação (se quiser adotar, é só me chamar).
infelizmente não consigo adotar nenhuma das duas, pois meu gato Chuck não se dá bem com cachorros (provavelmente lembrança de sua vida na rua antes de ser resgatado).
voltando ao assunto hahahaha
além dos cuidados do dia a dia, os papos de café da manhã, almoço, jantar, banho, etc, eu e o Migs temos adotados os momentos de desconectar da internet, principal companhia que temos nesses dias.
nesse momentos fazemos:
– jogos de tabuleiro. a principal descoberta nessa quarentena foi o Carcassone, que comprei há vários anos pra jogar com amigos e que só tirei da caixa agora. demorei porque achei que seria difícil aprender sozinho, mas o jogo é bem simples e razoavelmente rápido, pra 2 ou mais jogadores.
– momento da leitura. isso sempre esteve em nossa rotina, muito mais forte na primeira infância, mas volta e meia depois também. ontem terminamos a leitura de A máscara monstruosa, primeiro livro que lemos da série de terror infantojuvenil Goosebumps. antes dele havíamos lido O meu pé de laranja lima, obra nacional maravilhosa que nos emocionou demais.
– estudos. aqui em Pedreira as escolas públicas municipais não estão oferecendo aulas virtuais, mas tenho tentado manter meu filho estudando um mínimo ao menos na quarentena. pra isso, usamos a plataforma Khan Academy pra estudar Português, Matemática e Ciências. não exijo muito, acho errado nesse momento, mas ao menos 20 minutos por dia a gente vê aulas e faz exercícios juntos.
– sorvete! comprei umas forminhas de sorvete e estamos fazendo sempre com suco natural, principalmente de laranja e limão que são baratinhos. aí a gente senta no quintal pra tomar e conversar sobre o que vier a mente.
e por aí, como tem sido? tem dicas pra compartilhar também? adoraria saber, deixe nos comentários! <3
O Rio Jaguari ficou vermelho, você sabe o por quê? Ouça o episódio e descubra o que é assoreamento, quais os impactos para a distribuição de água na cidade e quem está causando esta situação em nossa cidade.
LINKS DO EPISÓDIO
– Artigo sobre assoreamento
– Vídeo mostrando a situação do Rio Jaguari
da outra vez, não precisei aprender: em Campinas ele ia numa escola integral do município e depois num serviço social. ele tinha café da manhã, almoço, lanchinho da tarde, café da tarde e jantar (às 17h, mas era jantar).
a noite, fazia algo só pra gente matar a fome, geralmente um pão ou macarrão. ou íamos comer um pastel da esquina. ou pedíamos sushi no iFood. eu, no meu almoço, pedia marmitex num mercadinho do bairro e já era. comentei disso no ano passado.
funcionou bem até mudar os esquemas do meu trabalho, quando virei MEI e perdi meu vale-almoço e vale-refeição (obrigado, Temer, PP e Bolsonaro, PSDB, DEM e cia. por aprovarem uma reforma trabalhista que permite terceirização de atividade-fim, deu super certo pro país #sqn).
pra piorar, meu pai havia morrido no ano anterior e já estava bem difícil não poder contar com alguém em momentos de desespero financeiro. fui pedindo empréstimo pra pagar empréstimo.
mas sem tempo para papo triste que a quaresma ainda nem chegou, estamos no Carnaval. resumindo: voltei pra Pedreira pra morar com família e, com a situação um pouco melhor, arranjei novamente uma casinha pra eu viver com meu filho e com o nosso gato Chuck.
mas a situação não melhorou o suficiente para viver de marmitex e, mais uma vez, lá vai eu aprender coisas novas e importantes por conta da necessidade.
acho que quando eu tinha uns 15 anos eu era melhor na cozinha do que eu era no início deste ano. não tenho vergonha de dizer que em janeiro eu não sabia fazer nada além de macarrão, arroz e ovo, porque eu sei que não aprendi porque não precisei, fez parte dos meus privilégios de homem branco classe média.
por outro lado, o bom de estudar Pedagogia é que entendemos que ninguém sabe tudo, aprendizado é um processo e estamos sempre aprendendo. e é a esta ideia que tenho me apegado para me desafiar na cozinha (e confesso que embora esteja uma correria do trampo, almoço e escola, é um dos momentos que mais curto no dia).
vou publicar abaixo as receitas que aprendi, pra mais tarde olhar e ver o quanto evolui.
– arroz branco
– arroz à grega
– feijão
– ovo frito
– ovo mexido
– batata frita
– batata rústica frita
– purê de batata
– frango frito
– frango à milanesa
– torresmo de berinjela
– macarrão com molho pronto
– macarrão com salsicha no molho
– saladas simples (com um vegetal)
– sobremesa de banana congelada com chocolate derretido
– sobremesa de suco de laranja com leite condensado congelados (vira um misto de sorvete/mousse)
– torrada com azeite e orégano
agora que já sabe o que aprendi, aproveite e me ajude: deixe nos comentários uma receita fácil e rápida pra eu tentar fazer!
O papo de hoje é sobre Carnaval com o Geferson Oliveira, idealizador do Cultura Sem Frescura e integrante do De Banda Pra Lua.
Confira o episódio e saiba mais sobre a história do convidado, sua relação com a música, a origem do Cultura Sem Frescura e o que esperar de sua participação no Carnaval de Pedreira esse ano.
LINK DO EPISÓDIO
Especialmente por conta do Carnaval, esta edição será no último sábado do mês, dia 29. Mais tempo pra você ler e oportunidade de curtir a folia e nosso evento 😉
Para esta edição, vamos fazer o círculo de cultura na Praça Ângelo Ferrari pra conversar sobre o primeiro livro publicado de Jorge Amado, “O País do Carnaval”. Venha discutir com a gente cultura popular, história do samba e identidade nacional, além da trajetória do escritor e das nossas vivências.
Na biblioteca municipal de Pedreira há diversos exemplares disponíveis deste livro, mas caso queira ter um pra chamar de seu, na Amazon está com desconto: https://amzn.to/36KbZIt
Te esperamos lá!
eu imaginava que voltar a morar em Pedreira fosse ser mais fácil economicamente e mais difícil culturalmente. no fim das coisas, foi o contrário do que imaginei: saí de algumas dívidas, mas entrei em outras e, embora a cidade não costumasse ter grupos culturais e movimentos políticos, isso não impediu que eu me juntasse com amigos para fazer projetos dos quais me orgulho demais.
– me juntei a Comissão Barragem Não, que luta contra uma barragem de dano potencial alto que está sendo construída há 2 km do centro da cidade;
– ajudei a criar o Coletivo Rosa Branca, que vem promovendo atividades como sarau feminista, aulão aberto, cafés gratuitos na praça pra debater diversos assuntos (encher a barriga é tão importante quanto encher o coração de esperança) e também o #LeiaDiversidades, um círculo de cultura sobre obras diversas de autores e autoras maravilhosos que sou mediador.
– voltei a estudar Pedagogia, que havia parado por falta de grana, mas agora tô fazendo na Univesp, uma universidade estadual à distância (tive a melhor nota da cidade no vestibular, ainda nem acredito);
– ajudei a fundar o Diretório Municipal do PSOL em Pedreira e me tornei Secretário de Comunicação (provando que não odeio publicidade como volta e meia digo);
– criei um podcast sozinho, então tô aprendendo muitão sobre roteirização, gravação, edição e publicação. quem quiser ouvir é só buscar Pedreira à Esquerda no Spotify ou outros agregadores de podcast.
– virei tio!!! bem-vindo, Luquinha <3
– e agora vou dar mais um passo importante: vou mudar novamente de casa com o Migs, voltando a morar só eu, ele e o Chuck, nosso gato.
se por um lado fiz muitas coisas, também deixei outras de lado, infelizmente. aqui no blog, por exemplo, fiz 30 posts em 2017, 40 em 2018 e em 2019… foram apenas 4 publicações 🙁
no Youtube, foram só 2 vídeos, depois de em 2018 ter gravado 33.
também fiquei mais sedentário, saindo pouco de casa, entrei numa fase depressiva e, junto com terapia, comecei a tomar medicação para me ajudar com isso e também com meu TDAH, passei menos tempo do que gostaria brincando com meu filho, vi bem menos minha namorada, acho que não fui nenhuma vez em cinema ou exposição…
2019 não foi fácil. e acho que foi pra muitos poucos. se não são problemas pessoais, a todo o momento nos deparamos com notícias horríveis ou no Twitter ou na TV ou no Facebook ou no Whatsapp ou no Instagram ou de amigos ou de todas essas alternativas juntas.
esse foi um dos motivos pra eu me afastar um pouco das redes sociais e blogs, mas me aproximar das pessoas ao vivo, me envolvendo em projetos que resgatam laços comunitários, ocupando espaços públicos.
os algoritmos das redes sociais nos enfiam em bolhas tóxicas, por mais bem intencionadas que sejam as pessoas dentro delas.
desafios e aprendizados dão canseira pra caramba. não dá pra cuspir em 2019, o jeito é agradecer e seguir em frente. agradecer naquelas: fazendo figas pra este ano ser muito melhor.
já fez suas metas pra 2020?
as minhas são sobreviver a um ano de eleições, passar mais tempo com meu filho e com minha namorada, escrever um pouco mais que 2019 (mas não tanto quanto 2018) e voltar a praticar esportes, principalmente capoeira, porque tenho certeza que o futuro vai exigir muita ginga de mim 🙂