Imagem do PlayKids Talk, comigo e o Miguel zoando de professor e aluno.Nem um mês que começamos a treinar o alfabeto juntos aqui em casa, ontem já colhemos alguns frutos: o Miguel leu suas primeiras palavras <3

Depois de treinar para decorar as letras do alfabeto, passei pra ele os sons de algumas consoantes, as que achei mais fáceis, como “M”, “L”, “S”. Elas a gente consegue reproduzir sem uma vogal: 

  • “M” como “mmmmmm”; 
  • “L” fazendo som com a língua no céu da boca;
  • “S” imitando da cobra.

Aí quando juntamos elas e as vogais, que ele já estava bem familiarizado, veja:

A alegria dele dançando, que conseguiu ler as primeiras palavras, não tem preço. Cada palavra que ele acertava a gente comemorava. É muito bom ver isso, principalmente quando se é um pai leitor apaixonado pelas letras, comunicação, histórias ^.^

As próximas consoantes que pretendo introduzir são “V”, “F” e “R”, que também são simples de fazer o som 🙂

Ah, um site que descobri nesse meio tempo é o Como Educar Seus Filhos. Não me identifico muito com a abordagem do Prof. Carlos Nadalim, às vezes meio arrogante, mas o conteúdo é bem legal, com ótimas dicas para alfabetizar as crianças em casa.

É isso. E aí, como tem sido ou como foi essa fase? Sua criança aprendeu fácil ou precisou de ajuda também?

PS: O livro que lemos foi Filhotes de Bolso, de Margareth Wild e Stephen Michael King 🙂

Uma coisa bonita da ciência é que ela está sempre em mudanças. Uma coisa feia da ciência é que ela é feita com interesses (nem sempre honestos). De tanto ler artigos que defendem uma coisa e outros que defendem outra, comecei a me perguntar (mesmo antes de ser pai): há quem a conclusão dos estudos científicos interessa?

Até mês passado sempre que se falava em tecnologia e crianças, se invocava a Academia Americana de Pediatria, que dizia: não deixe crianças menores de 2 anos se exporem a tecnologia de jeito algum, smartphones e tablets são os vilões do desenvolvimento (aposto que meus avós ouviram isso sobre a televisão e meus pais sobre o videogame). Com crianças um pouco maiores permitiam o uso, mas ainda alarmista, cheio de limites (1 hora por dia, no máximo) e apontando sobre os possíveis retardos que elas poderiam ter nas relações sociais.

evilpeacock via Compfight cc


Esses papos apocalípticos sempre me deram uma preguiça enorme, sempre me soaram conservadores. Seja com a filosofia de esquerda que reclama da sociedade líquida ou da direita que quer que as crianças se encaixem em seus modelos obedientes e focados. Há grandes indústrias se enriquecendo com o medo que patrocinam.

Seguindo a onda do terror, vários estudos indicavam a mesma coisa, a cada 1 artigo defendendo a tecnologia vinha 10 falando que ela arruinaria a vida das crianças. Mas o mundo dá voltas e eis o que virou notícia nesse mês: a Academia Americana de Pediatria decidiu rever sua política de crianças e uso de aparelhos eletrônicos!

3 pontos que foram levantados no novo estudo e gostaria de destacar:

O digital é apenas outro ambiente, com seus pró e contras como qualquer outro.
A qualidade do conteúdo é mais importante que o formato e o tempo de uso. 
– As relações online são parte integral do desenvolvimento de jovens e as mídias sociais os ajudam na formação da identidade.

Tem um monte de outras coisas interessantes, vale a pena ler o artigo:
http://aapnews.aappublications.org/content/36/10/54.full

Mas o que quero com esse post? Bem, era só desabafar mesmo. Não quero cagar regra, exceto que cada um é cada um e que a gente deveria se informar sempre e questionar todos os discursos, a favor ou contra a tecnologia. E que cada um siga seu caminho, sem nóias nem julgando os coleguinhas de paternidade/maternidade 🙂

Dica de Livro: Tudo que é Ruim é Bom Pra Você, Steven Johnson.

Adoraria continuar o papo nos comentários e ler outras opiniões, o que você acha disso? Como é na sua casa a relação das crianças com a tecnologia?

Que alegria, depois de uma grande pausa o Leitura Compartilhada voltou! A dica da vez é o livro “O Dinossauro Que Fazia Au-Au”, escrito pelo nosso querido Pedro Bandeira 😀

Imagem da capa do livro "O Dinossauro Que Fazia Au-Au", de Pedro Bandeira, lançado pela editora Moderna.

Esse é um daqueles livros pra se apaixonar já pelo título. Conheci a obra por dica de um amigo, e como o Miguel adora dinossauros e o Pedro Bandeira, soube que teríamos de ler o quanto antes. Como é um livro de 100 páginas, esperei um pouco pra ler com o filhote. A hora chegou e adoramos!

Veja no vídeo abaixo o que achamos do livro:

E você, já leu? Ficou interessado em ler? Conhece outras obras do autor? Outros livros sobre dinossauros? Comente aqui, que leitura boa é pra ser compartilhada 😉

O meu filho é muito serelepe e não é lá das crianças mais comportadas na escola, por isso apresenta algumas dificuldades para decorar letras. Por isso, decidi fazer uso da lousa que temos aqui em casa para reforçar o conteúdo da escolinha e vou conta aqui como está sendo, para caso você passe pela mesma coisa possamos trocar figurinhas 🙂

Minha namorada ganhou da mãe dela um quadro branco e recentemente ela nos deu para deixar o quarto do Miguel ainda mais legal, aproveitei uns presentes da Command 3M para fixar o quadro, o potinho de canetas, o porta toalhinha de apagar (sem usar pregos!) e tchum! Transformamos o quarto em um ambiente mais lúdico e com possibilidade de uso pedagógico.

Bem, vamos a brincadeira que inventei com ele. Você vai precisar de:

  • 1x papel/lousa/quadro/app de desenhar
  • 1x algo para escrever
  • 1x algo para apagar
  • 1 pouco de tempo

Nosso jogo é assim: se ele faz 20 pontos, ele ganha algo que gosta (bjs, Skinner!). No nosso caso, ou ele ganha 30 minutos de videogame ou ele escolhe um livro pra eu ler pra ele (coisa que eu já faria, não contem pra ele). Temos dois jogos: encontre a letra (onde eu falo uma letra e ele a circula) e adivinhe a letra (onde eu escrevo uma letra e ele precisa me dizer qual é). Cada letra acertada é um ponto.

Foto do meu filho brincando de aprender o alfabeto.

Começamos no fim de semana essa brincadeira. Alfabetização é um trabalho de formiguinha e faço isso brincando e evitando passar minha ansiedade para ele. Tenho certeza que brincando se aprende melhor, eu mesmo aprendi a ler e escrever brincando com minha irmã na infância, antes de eu começar a ir na escola ela fingia ser minha professora e me ensinava o que havia aprendido em suas aulas, já que ela é 4 anos mais velha que eu 🙂

E aí, como está sendo, como foi ou como espera que seja a alfabetização da sua criança?