20 de março é Dia Internacional do Contador de Histórias, data comemorativa criada na Suécia em 1991 (lá fora o nome é World Storytelling Day). Por aqui virou um dia para parabenizar os profissionais, mas o certo é celebrar o ato em si.
Se filho de peixe, peixinho é, claro que o Miguel tinha que amar histórias. Sou um fanático por histórias desde pequeno, graças a gibis, games e enciclopédias que haviam em casa. Meu filho segue o mesmo rumo e já tem uma prateleira linda com livros e gibis em casa.
Por aqui, passamos por 3 fases na relação com os livros e a contação de histórias:
De 0-2 anos: interagia sozinho com os livros, basicamente, bem livre (às vezes rasgando, às vezes comendo);
De 2-3 anos: eu lia/leio quase toda noite uma história para ele, às vezes do celular e outras com livros);
De 3-até hoje: comecei a inventar histórias em que ele participa, quase como um RPG.
É uma delícia ver ele interagindo com a história, mesmo sendo quase sempre com atitudes óbvias na escolha do que fazer com seu personagem. Parece eu quando jogava RPG com meus amigos hahahahahaha eu era muito ruim, mas falando agora até bateu saudade de passar noites jogando Vampiro: A Máscara.
Do ano passado para cá tenho me interessado muito em como histórias são feitas, fiz oficinas de cinema, stop motion, o famoso MOOC The Future of Storytelling, comecei a escrever algumas coisas e ler muito, muitos livros infantis. Acho que o Miguel percebeu minha evolução, já que ele sempre pede para eu contar outra história assim que acabo uma.
Todo pai deveria exercitar sua criatividade narrando histórias. É divertido, relaxante, incrível e a gente vai se conhecendo melhor naquilo que inventamos.
E vocês papais e mamães, podem ser chamados de contadores de histórias? Tem alguma lembrança de infância ouvindo causos (eu queria ter tido)? Preferem inventar ou incrementar histórias? Quero conversar 😀