Que mês tem sido esse novembro, um rolo atrás de outro, mas ele já está no fim, então deixo pra lá que hoje o tema não é vida de cão, mas sim livro de gatos!

Ilustração de Fefê Torquato para o livro "Entre Arranhões e Lambidas", de Alvaro Posselt.

Nesse sétimo episódio do Leitura Compartilhada indicamos um lançamento do Alvaro Posselt, um professor, poeta e criador de felinos que nos conta o dia a dia de seus companheiros através de haicais de grande sensibilidade e bom humor. Acompanhando os poemas de “Entre Arranhões e Lambidas”, temos as ilustrações cheias de vida e igualmente sensíveis de Fefê Torquato.

Confira no vídeo abaixo o que achamos do livro:

Quer um exemplar? Entre em contato com o autor pelo Fb e adquira o seu autografado o/

Que me desculpem o título, mas já vou explicar antes que alguém o entenda literalmente.

Foto de criança com nariz de palhaço
Imagem com creative commons, tirada por Davidoff A

Hoje aconteceu mais uma edição do projeto “Sábado Feliz” aqui em Pedreira/SP, um evento gratuito cheio de brincadeiras, atividades, além de comes e bebes para a criançada. Dessa vez, a prefeitura o promoveu num circo instalado aqui, então fora tudo o que eu disse na frase anterior, também teve intervenções circenses.

Gostaria de falar como o evento foi legal e como o Miguel se divertiu, mas o que quero comentar é outro fato, que aconteceu com dois “trouxas”.

Eu estava na fila de algodão doce com meu filhote e ia começar um show de malabares, falei pra ele ir lá curtir que assim que eu pegasse o doce eu levaria pra ele. Infelizmente, perdi o show, quando peguei o algodão doce já havia terminado e começado outra atividade: a gincana da reciclagem.

O palhaço dividiu as crianças em duas turmas, meninos e meninas, quem conseguisse coletar mais plásticos e papéis ganharia. Foi lindo de ver todas as crianças empenhadas em limpar tudo e, claro, acabou num empate. Dava pra ver pelo sorriso de todos como eles estavam satisfeitos por terem juntado tudo.

Chamei o Miguel e fomos lá pra fila de um brinquedo, comentei sobre como era bacana o empate, porque no fim, todo mundo ganhou pelo lugar estar mais limpo (estava bem emporcalhado antes). Mas nisso ouvi uma mãe ao lado comentando com os seus dois filhos:

– Eles fizeram vocês de trouxas!

GENTE. Não.

As crianças se divertiram e limparam o local que elas e os pais delas sujaram. Isso não é ser trouxa, de jeito nenhum. É uma lição de cidadania em forma de brincadeira.

Se isso é ser trouxa então vamos fazer o favor de ensinar nossos filhos a serem trouxas e arrumarem a bagunça que fazem, porque do contrário vamos criar filhos espertos que fogem de quaisquer responsabilidades.

Na arte de educar uma criança, com certeza lidar com expectativa é um dos maiores desafios. Hoje eu falei sobre o assunto no blog Vida de Mãe, da Nestlé, e convido todo mundo a ler meu texto, onde relato a minha experiência de pai e também de filho.

Clique na imagem abaixo para ser redirecionado para o post:

ps: ao passarem por lá, não deixem de comentar e compartilhar suas vivências também ^^
Para descobrir texturas você precisará apenas de:

– um giz de cera
– um papel sulfite

Foto do Miguel, 4 anos, brincando de desenhar texturas

Com as armas em mãos, nessa manhã eu e o Miguel partimos numa aventura pela casa em busca de texturas, para ver, sentir e desenhar. É muito legal ver a curiosidade tátil das crianças, assim que eu expliquei o que é textura e o que faríamos, o Miguel saiu passando a mão em tudo o que via.

Folha, tronco de árvore, parede de concreto, piso, copiamos tudo. Infelizmente saímos apenas com giz preto e marrom, pois nossa cachorra Lola comeu todos os outros ¬¬, aposto que ficaria ainda mais lindo colorido.

Folha com texturas que fiz com meu filho

Mais do que recomendo essa brincadeira simples, são 15 minutos de pura descoberta 🙂