Semana passada levei o Miguel no oftalmologista para saber se havia algum problema com o Miguel, pois eu não aguentava mais perceber que um novo terçol surgia. Ele estava sem nenhum, só com a marquinha daquele que foi seu segundo no ano. O médico analisou a visão: tudo ok. Nenhum problema de refração. Falou que não é algo incomum nas crianças, mas que é complicado pra elas porque mesmo uma pequena intervenção cirúrgica seria muito irritante.

Passou a receita velha: um colírio de tobramicina e tempo ao tempo.

Aí hoje o Miguel acordou com o olho inchado, bem inchadinho, achei que era conjuntivite, alergia, sei lá, queria que fosse qualquer coisa, mas terçol de novo, não. Mas era. O pediatra disse que é possível que a infecção das glândulas esteja ocorrendo por conta dele coçar muito os olhos, daí acaba facilitando a entrada de bactérias nas pálpebras. Enfim.


Só nesse ano o Miguel teve três treiçol

Vou usar a receita velha, mas vocês não tem noção de como estou nervoso com isso. E tem 2 fatores que pioram isso:

  1. é que apareceu bem no dia em que vamos pra praia;
  2. é um saco chato que todo mundo vem com um “Nossa, o que ele fez no olhinho? Tadinho” e eu tenho que explicar o que é.

Ai, gente. É foda.

Desde o começo deste mês que uma nova palavra entrou no vocabulário do Miguel: papaiel, o seu equivalente a Papai Noel. Onde ele vê um enfeite desta figura ele aponta feliz, chama, manda beijo, é fofo e pensei: o Miguel precisa conhecer o velho batuta.

Um cara tão simpático, dançando rebolation. Nada a temer.

Com todo esse amor s2, não entendo o porque que o Miguel esperneou quando viu um de verdade ao visitarmos a decoração de Natal da Ypê. Por que o de mentira é simpático e o verdadeiro é assustador? Não quis sentar do colo, tive que o pegar nos braços porque senão nem um foto conseguiríamos pra registrar esse primeiro encontro com o Papai Noel.

Nem pra câmera o Miguelito olhou. Estava na esquina paranoia delirante, olhando pra todo lado.

Deve ser frustrante pro cara ver que a criança tem medo dele, né? Ossos do ofício. Aliás, uma propaganda não-paga pela Ypê: eles tem uma das melhores decorações de Natal da região. Se você tem filhote e está perto de Amparo, confira (Fui ver o de Jaguariúna, e está triste. O de Pedreira parece legal, mas não fui visitar).

E Feliz Natal pra todos os leitores do Família Palmito!!!
Fica um clipe clássico desta época pra vocês curtirem, e pra eu me lembrar da minha adolescência tocando no Dizritmya 🙂

Usar o carro para fazer o filho dormir, não o carrinho de bebê.
Eu precisava de férias há muito tempo. Ano passado eu tive, mas foi um desastre como os leitores daqui já sabem. Esse em compensação está sendo ótimo, estou aproveitando pra fazer novos amigos, passear com o Miguel, me exercitar, assistir filmes e séries, enfim, curtir a vida louca, vidaaa, vida breve…

E com esse calor infernal e sem carro pra passear, o que nos resta, Miguel? Nos preparar na piscina da chácara para o réveillon na praia!

Vou te afogar de beijo, seu lindo <3

Voa, passarinho palmitinho!

E ainda houve boatos de que eu estava na pior. Se isso é estar na pior, pohãn, o que que é estar bem, né?

😉

Imagine uma cidade sem vida cultural e sem playgrounds públicos. Isso, você imaginou Pedreira.

Como eu queria ter conseguido ficar com o Miguel em Campinas… Mas sozinho é difícil e custoso demais. Por isso voltei. Voltei porque não aguentava ficar próximo dele só nos finais de semana, porque minha mãe precisava de minha ajuda, porque ele me chamava toda hora.

É muito triste deixar o muquifo onde o Família Palmito começou. Onde vivi pela primeira vez uma vida de casal, onde o Miguel passou os primeiros meses. Era apertado, bagunçado, mas era um lugar que podia chamar de meu (embora fosse alugado).

O primeiro post foi uma musiquinha sobre a casa. Relembre: A Casa dos Palmitos.

Arrumando a mudança, de repente algo desperta uma nostalgia

O que vai mudar ou não com minha volta pra Pedreira:

– haverá mais posts aqui;
– vou continuar trabalhando em Campinas;
– comprarei minha primeira moto (uma Honda CG 150 Fan 2012);
– economizarei grana (espero);
– e poderei mostrar toda noite pro Miguel o que é música, pra ver se ele esquece o Michel Teló que a vó apresentou.

Agora chega de conversa que tô cheio de coisas para arrumar aqui. Me desejem sorte nesta nova etapa da minha vida 🙂

No começo da semana estava planejando ir pra Pedreira passar a noite de quarta-feira com o Miguel (essas aparecidas no meio de semana são deliciosas demais). Até que, no dia, me lembrei que quinta-feira era feriado em Campinas!

(Como pude esquecer um feriado? Me internem!)

Marquei na hora um rolê em Amparo, pra apresentar o Miguel parazamigas e pra fugir um pouco da chácara.

Na quinta-feira nos levantamos às 8h, brincamos até às 10h e depois dei um pulo cortar cabelo e pesquisar preços de motos (pra comprar ainda este mês e voltar logo a morar em Pedreira).

Daí, assim que cheguei, já fomos pro banho, almoçamos, escovamos os dentes, passamos perfume e nos preparamos pra foto:

Nói semo lindo e cheroso.

O tempo prometia um baita temporal, mas nem foi dessa vez. São Pedro só deu uma mijadinha rápida e deixou respingando.

Miguel se comportou bem no ônibus, melhor do que eu imaginei, ficou sentadinho no colo o tempo todo e a coisa passou que quase a gente nem viu chegar na rodoviária, mas ao chegar lá… Instauramos o caos, andando pra lá e pra cá, sujando tudo de cookie, falando alto e rindo também. A gente tem que bancar o louco junto porque senão acabamos por virar de verdade.

A primeira pessoa que chegou foi a Yuki, daí no caminho da praça já achamos a Nah e esperamos a Isabela lá, enquanto o Miguel tentava matar as pombas da praça, roubar fichário e destruir o jardim. Quando todos se reuniram, subimos pra tomar umcafé e comer alguma coisa no Aroma Café.

Aqui o Miguel estava um pouco mais agitado, lugar fechado, né, preso na cadeira. Quando percebia que ele ia fazer escândalo eu o pegava pela mão ou no colo e íamos dar uma volta pelo lugar. Até que ele sossegou um pouco, graças a um chaveiro da Yuki.

Relaxou tanto que achou que era o dono do lugar (foto tirada minutos antes dele tentar virar a mesa com um chute). Nah ao fundo.

Saímos e encontramos a Jessica. A mulherada decidiu que era hora de ir às compras na Rua 13 de Maio, eu acompanhei, o Miguel dormiu (meu braço também). Dormiu metade do caminho, né, acordou quando eu estava cansado e havíamos chegado numa loja de esmaltes cheia de coisas pra fuçar. No caminho a gente trombou também com a irmã da Yuki.

Yuki, Nah, Isabela.

Mas aí o rolê já estava acabando, descemos pra beber e comer alguma coisa no bar. Nisso já eram 19h, estava mesmo na hora de ir pra casa e jantar. Metade do grupo já se despediu no bar, outra foi com a gente esperar o ônibus.

Foi tchau pra lá e pra cá, Miguel mandando beijo e mais um dia de bagunça chegando ao fim. Feriado com gente legal ao redor é bom demais. 🙂

Que venham minhas férias semana que vem, há muita bagunça pra se fazer, histórias pra postar.

C ya!

Escolher nome é horrível, né? Todo mundo tem uma sugestão. Mas pra escolher o do meu filho não foi difícil, eu e a Fran já tínhamos praticamente decidido tudo no 2º mês. Se menino, Miguel, caso menina, Sofia ou Alice.

Contrariando todas as simpatias e previsões (exceto a minha), veio um menino. E por que escolhemos o nome Miguel? Aliás, Miguel Angelo?

Não foi nem por causa do pintor, nem pela Tartaruga Ninja, te garanto 😉

Eu e a mãe dele amamos muito um poeta curitibano, chamado Paulo Leminski. Seu único filho se chamava Miguel Ângelo Leminski. Os desfechos foram tristes, do poeta e do filho, Miguel Leminski morreu aos 10 anos, vítima do câncer, e esse foi um dos motivos pelo qual Paulo se afundou no álcool, que o matou de cirrose aos 44 anos.

“basta um instante / e você tem amor bastante”

Triste, né? Mas mesmo assim escolhemos esse nome, em homenagem ao poeta.

Eu queria só Miguel Noris, sempre odiei ter um segundo nome (o meu é Gustavo) e não queria que ele tivesse, aliás, minha avó Margarida também não, pois, como me contou, tive um parente de 3° ou 4° grau chamado Miguel Ângelo e ele era galinhão. Mas enfim, acertamos que seriam dois nomes, porque a Fran queria e ela fez chantagens e eu não ligava tanto assim hahahaha.

Miguel também completaria os arcanjos famosões, né, eu que sou Rafael, meu irmão que é Gabriel e ele que é Miguel (e minha cachorra que é a Mel). Mesmo eu sendo ateu, gosto dessas configurações, destas ordens, não sou radical 🙂

Ah, morre… Diabo!

Até onde eu sei, meu nome é Rafael por causa do arcanjo, porque Rafael Gustavo eu não sei, deve ser mania de novela mexicana. E o seu nome, como foi escolhido? E se você tem filho, como foi pra escolher o dele? É nome composto também? Comenta aí 😀