Órgãos de defesa aos animais e vegetarianos de plantão já começaram a encher as ruas em protesto.

Fundador da Sociedade para a Prevenção da Crueldade com Homens de Cabelos Longos e rei goblin, mas mais conhecido pelas suas atividades musicais: David Bowie. Aliás, mais um pai que fez uma música (belíssima) para o filho.

Angela, Duncan e David Bowie.

O nome dela é Kooks e é do álbum Hunky Dory, lançado em 1971, mesmo ano em que seu filho, Duncan Jones, nasceu. A música já foi regravada por outras bandas legais, como Smashing Pumpkins, Robbie Williams, Tindersticks, e talz.

Quem descobrir qual das duas pessoas é mulher ganha 1 milhão de reais 🙂

David e Angela tiveram um relacionamento de quase 10 anos, se divorciaram em 1980, após vários meses de brigas na Justiça. Duncan tinha 9 anos na época, David conseguiu a guarda. Não sei se o filho teve uma infância e adolescência fáceis, mas hoje em dia ele está muito bem resolvido, trabalha com publicidade e cinema, recomendo até um filme que ele dirigiu: Lunar, é ficção científica, depois dêem uma olhada lá no IMDB.

Zowie é o nome do meio de Duncan Jones, por causa da palavra grega zoe, que significa vida.

Voltando a falar sobre Kooks, no Wikipédia está escrito que Bowie se inspirou nos sons do Neil Young pra criar ela. Mas não conheço Neil Young para saber se a música lembra mesmo. Ela tem uma levada bem leve e alegre, a letra é uma carta de boas vindas ao novo integrante dessa família de malucos. É fofa, vejam o clipe e a letra da música (recomendo não ler a tradução no site letras.mus, pois está um lixo!):

Kooks

Will you stay in our lover’s story
If you stay you won’t be sorry
Cos we believe in you
Soon you’ll grow, So take a chance
With a couple of Kooks hung up on romancing

We bought a lot of things to keep you warm and dry
A funny old crib on which the paint won’t dry
I bought you a pair of shoes
A trumpet you can blow and a book of rules
Of what to say to people when they pick on you
Cos if you stay with us you’re gonna be pretty
Kooky too

If you ever have to go to school
Remember how they messed up this old fool
Don’t pick fights with the bullies or the cads
I’m not much cop at fighting other people’s dads
And if the homework brings you down
Then we’ll throw it on the fire
And take the car down town

Caso queira saber mais sobre a vida de David, Angela e Duncan, leia o artigo Zowie Bowie: How a son of rock royalty survived a bitter rift with his mother to earn genuine success.

As fotos deste post foram retiradas do Tumblr The Church of Man-Love.

Miguel acordou arteiro, pós-moderno, ligadão num expressionismo abstrato. Dei-lhe um papel e caneta e, após pestanejar uns segundos…

Vocês podem não acreditar, mas sou mais louco que Jackson Pollock.

Mais um fim de semana recheado de palmito. Com uma programação menos desgastante que andar 8 km com o Miguel no colo, desta vez o levei ao parque pra se sujar e depois num campeonato de artes marciais.

Bora lá?

Ele chegou aqui no apartamento depois do almoço, havia passado os dias anteriores com a vovó Claúdia e o bisavô Adolar. Mal entrou aqui e já o botei pra fora, pra passearmos na pracinha aqui do lado do prédio. Também nem chegou lá e já reclamou de sono e voltamos pro prédio ¬¬’

Quando cheguei aqui vi uma mensagem da Gi falando que ia lá na pracinha também, levar a Duda, – Putz, pensei, justo agora que voltamos e que o Miguel vai dormir? Mas ele não ficou 30 minutos no colchão e voltamos pra lá.

A primeira grande sujada num parque 🙂

Primeiro problema ao chegar lá: o Miguel não tinha brinquedos pra usar na terra.
Solução: Roubar Emprestar das outras crianças.

Aaaah, eu conheci a Duda ao vivo, ela é muito fofa! Ficou brincando com o Miguel um pouco:

Segundo problema: Maldita seja a fase oral! hahaha Além da questão de ficar sujinho, o Miguel a cada segundo colocava os brinquedos cheios de terra na boca.
Solução: Da sujeira foi tomar um banhão gostoso, já o de comer terra, bem, não tem, né? Só tirando a todo momento as coisas que ele levava na boca. Pensando pelo lado positivo, brincar com a terra ajuda a desenvolver o tato e deixa a criança mais inteligente. Então, suje-se, gordo!

Enquanto ele brincava, fiquei lá conversando com a Gi e dois outros pais, sobre educação, relacionamentos, sobre a vida, sabe? e foi bacana…

Enfim, para acabar a tarde com muito prazer e garbo, eu, Gi, Duda e Miguel fomos tomar um café na Starbucks. Deve ser estranhos para as pessoas verem dois jovens nos seus 20 e poucos anos entrando com duas crianças no colo, devem pensar: Malucos! Inconsequentes! Mas fato é que só somos um pouco, pois cada um de nós só fizemos um filho >.<

O Miguel entrou lá desmaiado, nem deu tempo de tomar um cafezinho e ficar mais uns minutos ligadão:

Quando acabamos o café, ele acordou e tentamos em vão tirar uma foto com todos juntos. Mas era impossível, consegui só algumas um pouco borradas dele com a Duda:

E foi com essa good vibe que eu e o Miguel voltamos ao apê, tomamos um banhão e nos preparamos para uma noite selvagem, bárbara, viril, calorosa e testosterônica! Fomos ao Centurion Fight Combat! AAAAAAAAAEEWWWWWWW

E o primeiro grande nocaute foi do Miguel, no início do primeiro round já.

Fui neste evento prestigiar o pessoal da André Gomes Team, equipe lá de onde treino boxe e jiu jitsu. Todos os caras da equipe ganharam as lutas na noite em que o Miguel estava na torcida. Coincidência? Té parece, molecão aqui é amuleto de sorte pra qualquer um 🙂

Olhem uma das lutas que consegui gravar (tem mais lá no meu canal do Youtube):

Nossa, esse post está grandão e falta mais o outro dia: hoje. Vou resumir assim: ele acordou manhoso e só conseguir almoçar porque fui pedir ajuda pra minha vizinha mais querida: Srta. Michela. O resto da história, que fique perdida pra sempre junto com os documentos secretos do governo.

p.s.: amanhã vou no 3º Seminário Revista Crescer, em Sampa, com a Michela e a Kira. O tema será tecnologia e sobre como lidar com as exigências da casa, da família e do trabalho sem enlouquecer. Muito útil, né? Depois conto timtim-por-timtim tudo o que rolar por lá.

Nesta sexta-feira me dei uma missão: passar uma noite e um dia com o Miguel sem a ajuda de ninguém. Foi difícil, foi gostoso, deu vontade de chorar e de rir muito também.

Ele chegou lindo assim pra mim, cabelão twonight.

Não consegui tirar quase nada de foto, nem filmar, meu deus, como ele está elétrico rsrs. Ainda não contei aqui no blog, mas semana passada ele finalmente começou a andar, sem medo, mas bêbado ainda das pernas, agora malemá podemos piscar e o bichinho já some. Ninja.

Vou fazer um resumo do dia que passamos juntos:

Noite de sexta-feira:
Apartamento da Michela e do Marcel, Miguel apanhou de seus cachorrinhos-lambões, bobeava e o mais serelepe deles metia a língua na bochecha (às vezes na boca) do palmitinho. Depois de rasgar o álbum de família da Michela e de babar em todos os controles de videogame do Marcel, Miguelito teve a oportunidade de, arteiro, fazer sua arte com guachê: me pintou, comeu tinta, acertou algumas pinceladas sem querer no papel. Foi lindo.

Voltamos pra casa, fralda trocada, leite preparado, colchão arrumado. Depois de muito mamar e ouvir John Coltrane, ele dormiu. Isso era 00h30, mais ou menos.

Manhã de sábado:
Dormiu bem, acordou às 9h30. Eu não, o Miguel dominou o colchão e eu dormi em todo lugar, menos ali. Com dor no corpo inteiro, nos preparamos pra ir no 7º Festival do Japão. Engraçado que no caminho do evento encontrei a Valentina, uma antiga amiga da faculdade, que foi quem tinha servido de cupido pra eu conhecer a Francine LOL! A gente não se falava fazia quase 2 anos, ela nunca tinha visto o Miguel e ficou super emocionada 🙂

Corra, palmito, corra!

Fomos ao Festival do Japão, mas voltamos rapidinho, pois estava quase na hora do almoço. O Miguel voltou dormindo o caminho e só eu sei como é duro carregar um gordinho de 11 quilos por 2 quilômetros quando se está com fome. Ao chegar no apê, eu quis descansar, mas ele acordou.

Almoço de sábado:
Como ninguém me avisou que é tão difícil cuidar deste palmito sem um quadrado, carrinho de bebê ou algemas? Preparar o nosso almoço com ele andando pra lá e pra cá foi dureza, e corre até ele, e volta pra panela, e troca fralda com cocô, volta pra panela, e ele começa a bater coisas no chão, vou lá e tiro e volto pra panela, troco a fralda de novo porque ele não tinha acabado de fazer cocô, volto pra panela, e… e… wow, cansa.

Na hora de dar papinha, vai uma colherada, a boca fica suja, ele passa a mão, suja a blusa e a mão, passa ambos em mim, suja minha calça e camisa, tenta depois enfiar a mão na tigelinha, no susto eu tiro de perto, mas derrubo a papinha que estava na colher. CAOS.

Tarde de sábado:
Voltamos enfim pro Festival, dessa vez levei o Samuel também, porque ele é tarado por japonesas pra eu ter com quem conversar. Outro amigo, o João, apareceu por lá também.

Shishimai.

O Miguel estava bem simpático, pra variar, sorrindo pra todo mundo lá. Depois de muito aikidô, danças folclóricas e cantorias, eis que o safadinho do Miguel começou a sorrir para duas garotas lá, adivinhem o que aconteceu? Elas gamaram, né?! E foi nesse sorriso vai, sorriso vem que ele quase arrancou a dentadas o botão da blusa da Himee, fora o brinco e o celular da Viviane que ganharam uma babada especial. Miguel é avassalador.

E aí começou a escurecer, o palmitinho começou a ficar chatinho de sono e decidi ir embora. Ai, ai, ele dormiu nos meus braços e é tão bom isso s2, mas preciso ficar mais fortinho pra aguentar toda aquela gostosura.

Noite de sábado:
Pra variar, ele acordou assim que chegamos de volta no prédio. Arrumei a bolsa dele, troquei o cocozão e ficamos esperando o vovô chegar. Eram umas 20h30 quando o carro apareceu e o Miguel começou a fazer seu burrrrum, burrrrum com a boca.

Queria ter tirado mais fotos, mas como eu disse, não consegui fazer nada enquanto cuidava dele, a louça do almoço mesmo, só consegui lavar mais tarde quando já tinha ido embora. Aliás, parecia que um furacão tinha passado por aqui rsrsrs.

Palmito ou furacão, o fato é que foi um dia muito, muito maravilhoso. E mesmo esgotado, ainda deu pra eu ir no Espaço MOG curtir, solteiro, o Dia dos Namorados ao som de Copacabana Club 🙂

Ah, antes que eu me esqueça, um vídeo dele andando (e reclamando):

Shinkuu… Hadoooooouken!!!

Descendo a escada like a boss.

Estou zonzo…

Sério, fiquei com dó do garoto… Mas ri MUITO! rsrs

Vade retro, capeta!

Todos os gifs foram retirados do blog Señor Gif. Recomendo muito que todos passem por lá ao menos uma vez por semana.

Eu o conhecia das crônicas na revista Crescer, do blog pessoal, do Twitter, de entrevistas no Youtube, só não conhecia ao vivo. Até o dia 13 de maio, quando veio a CPFL Cultura em Campinas.

Provocador, poeta, pai, e algo mais. Carpinejar veio ao Café Filosófico no mês passado para discutir a reconfiguração da família nos dias atuais, quando não há mais papéis fixos nem uma estrutura bem definida. São adolescentes com filhos, pais separados, guardas compartilhadas, casais homoafetivos et cetera.

Caso queira assistir, dá pra ver no site da CPFL Cultura.

Nem acredito que neste dia consegui um autógrafo e uma foto com o cara. Quando eu crescer, quero ser como ele, só que mais bonito, se possível.

“Para Rafael, amigo, pela paternidade inigualável. Beijo, Carpinejar.” ou pelo menos foi o que entendi. Tem uma interpretação diferente? Coloque nos comentários! 🙂

Abaixo, um trecho de um poema que está no livro Meu filho, minha filha (recomendadíssimo – Saraiva, FNAC, Cultura):

******************************************************

Penso nos filhos
e sou mais homem.
Não amadureceria por mim,

amadureci para criar meus filhos.
Amadureci porque era jovem
e não podia deixar minha menina sem um pai.

Não poderia me deixar sem um filho.
Perdi minha adolescência,
mas ganhei todas as fases da vida dela.

Amigos amaldiçoavam que era loucura,
que iria estragar meu futuro,
que sacrificaria as festas e o namoro,

anularia as chances de viajar.
Fui pai antes do diploma.
Fui pai antes do casamento.

Fui pai antes de trabalhar.
Mas eu me formei, eu trabalhei
justamente porque era pai.

[…]
Ela não complicou minha vida,
ela resolveu minha vida.

[…]

******************************************************

Nem preciso explicar porque eu me identifico com ele, né?

Aliás, ele deu uma dica de filme no evento, que entrou pra minha lista de preferidos. Chama-se Kramer vs Kramer, já assistiu? Se não, não perca mais tempo, o melhor drama familiar que já assisti. É difícil achar pra comprar ou alugar, mas pra fazer download, nem tanto (tinha no blog Filmes com Legenda)…

😉

Caso queira o conhecer melhor, siga o @carpinejar no Twitter e/ou visite o blog Carpinejar.

Ah, a Mariana Nogueira gravou uma entrevista com ele após a palestra, saca só:

Bem, é isso. Fuuuuuuuuuui!!!