A primeira infância, fase que vai do nascimento aos 6 anos, é uma fase onde as crianças desenvolvem muito suas habilidades linguísticas e é uma ótima oportunidade de aprenderem um novo idioma com mais facilidade.

Fora do ensino formal, aulas com professores de idiomas, também é possível aprender. Eu mesmo sempre tive um inglês muito bom, muito graças às fitas VHS do Magic English da Disney, que meus pais me deram na infância.

Confira no vídeo abaixo 3 dicas para crianças aprenderem um novo idioma (e que pode ser usada para adultos também):

DICA BÔNUS para os leitores do blog: há aplicativos para celulares e tablets que são gratuitos (ou baratos) e ensinam novos idiomas para nossos pequenos. Tem 2 que indico: Duolingo, que tem vários idiomas e pode ser usado por crianças alfabetizadas e adultos também, e o Busuu For Kids, focado no ensino de inglês para crianças de 4 a 7 anos.

Tem outras dicas? Vamos conversando nos comentários!

Quantas vezes já não perguntamos para nossos filhos a pergunta do título e recebemos um simples “foi legal”, “foi tudo bem” ou “normal”?

Talvez o problema não esteja numa possível dificuldade de nossos filhos se expressarem ou falta de interesse na conversa, mas em nossa pergunta.

Foto minha com meu filho ao voltarmos da escola.

Hoje eu li no site FamilyTech um post muito bacana, dando dicas de modos mais criativos de perguntar sobre o dia na escola. Para compartilhar com vocês, traduzo aqui os que mais gostei:

  1. Qual foi a melhor e pior parte do seu dia?
  2. O que você fez no recreio?
  3. O que você gostaria de estar aprendendo mais? E o que queria estudar menos?
  4. Alguém se meteu em problemas hoje?
  5. Você agradeceu ou elogiou alguém hoje? Alguém te agradeceu ou elogiou também?

No post tem mais 10 dicas, mas essas são as que mais gostei. E por aí, como você faz para saber sobre o dia do seu filho? Uma coisa que faço e ajuda é contar pra ele sobre o meu dia, a troca funciona bem por aqui 🙂

Ilustração de Gonzalo Firpo para o livro "Os Seres Trock"

Vestiu uma roupa ao contrário? Tá um cheiro ruim na geladeira? Seu gato passa minutos olhando pro “nada”? Pode ter certeza que tem um Trock aí!

Confira o vídeo e conheça a obra “Os Seres Trock”, escrita por Ricardo Silvestrin e ilustrado por Gonzalo Firpo, lançada no Brasil em edição bilíngue pela Editora Biruta.

Post atualizado dia 26/09/18

Aqui em Campinas voltou a ser discutido o polêmico projeto de lei da “Escola Sem Partido”, que visa uma “neutralidade ideológica” no ensino municipal, proibindo professores de levantar questões sobre atualidade política e questões de gênero, por exemplo. Quem trouxe esse projeto pra cidade é o Tenente Santini, vereador que representa a extrema-direita da Câmara Municipal e que já chegou a defender uma nova ditadura militar.

Imagem de divulgação do Escola Sem Censura

Primeiro ponto que merece ser criticado: não existe neutralidade política na educação. Ao partir para um ensino que “deposita conhecimento”, sem debatê-lo e absorvê-lo de forma crítica, a escola toma partido de quem está no poder. A nossa Constituição, vale lembrar, afirma que a educação deve visar ao pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania. Não existe cidadania sem pluralidade de ideias e pensamento crítico.

Segundo, debater questões de gênero não é doutrinamento femista-gayzista-de-racismo-inverso ou qualquer doideira dessas. É ter a possibilidade de discutir as diferenças sexuais de forma respeitosa e possibilitar uma convivência com menos preconceito e bullying. Numa sociedade em que 10% dos estudantes sofrem bullying constantemente e que em um ano registra mais de 17.000 casos de abuso sexual de crianças e adolescentes, esse tipo de debate é essencial e urgente! Aliás, é o debate de questões de gênero que empoderam crianças a entender situações de abuso e denunciá-las, como ocorreu em Mato Grosso.

Terceiro: quantos professores te mandaram ler o Manifesto Comunista na escola? No meu caso, infelizmente nenhum. Eu estudei em escola pública e se tive 2 professores mais de esquerda, tive 20 conservadores. Não há o “doutrinamento” que dizem existir, quem escreveu o projeto nunca deve ter frequentado uma escola pública.  Esse projeto não é para acabar com ensino ideológico nas escolas, mas para ter uma única ideologia: a de quem está no poder e não quer “incômodos”.

Quarto ponto é simples: a seção campineira da Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério Público Federal foram categóricos em afirmar que o projeto “Escola Sem Partido” é inconstitucional.

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Esse Tenente Santini deveria ouvir mais os professores e pesquisadores da área de educação, já que se mostra tão interessado no tema. Na Unicamp, por exemplo, eles já manifestaram repúdio ao projeto.

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Já houve diversos “vai e vens” do projeto. No dia 4 de setembro de 2017 ele foi aprovado pela Comissão de Legalidade, mas na semana seguinte foi arquivado diante da intensa mobilização do povo. No dia 22 de novembro de 2017 ele voltou a tona após a aprovação do projeto pela Comissão de Educação (formada por vereadores, não por educadores, vale frisar), até que em 6 de dezembro de 2017 ele foi adiado por pedido de vista dos vereadores.

Hoje, dia 26 de setembro de 2018, ele volta para votação na Câmara Municipal de Campinas.

Eu, como pai e estudante de pedagogia, estarei junto com os professores nesta luta, porque quero para meu filho uma escola democrática, que aceite professores de todos os espectros políticos e alunos de quaisquer etnias, religiões e sexualidade. Quero uma escola que tome partido na criação de uma sociedade mais plural e tolerante, uma escola sem censura!

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E mais do que uma educação sem mordaça, nós pais temos que lutar por uma escola pública e de qualidade, com a participação de toda a comunidade, onde a verba das merendas não sejam desviadas para enriquecer políticos e empresários corruptos e onde os professores sejam mais valorizados, vistos como companheiros na formação de nossos filhos.