Eu sou tiete da Amazon, assumo. Mas cada dia ela dá mais motivos pra que eu a continue amando! Dessa vez, a novidade é para nós, pais e mães: eles lançaram uma lojinha infantil no site 😀

Banner de lançamento da loja infantil da Amazon.

Qual a diferença? Agora ficou mais fácil achar livros infantis com preços maravilhosos e de bom conteúdo, porque nessa área agora há seções divididas por idade, por personagens, por série, por autor e, um dos meus favoritos, uma seleção feita pela A Taba, que é uma consultoria de livros infanto-juvenis.

A seleção d’A Taba, tem 3 critérios:

Tipo de leitura: individual ou acompanhada;
Autonomia do leitor: iniciante, independente ou expert
Experiência desejada: Para Conversar Sobre Assuntos Difíceis, Para Pensar Sobre a Vida, Para Rir e se Divertir, Para Se Emocionar, Para Sentir Medo e Para Viajar para Mundos Fantásticos.

Nessa seleção por experiência desejada, fiz um garimpo nas indicações e escolhi meus favoritos, que já li e recomendo. Confira!

Para Conversar Sobre Assuntos Difíceis

Cada do livro infantil "Um Porco Vem Morar Aqui", de Claudia Fries.

Seção dedicada a livros que nos ajudam a falar direta ou indiretamente sobre temas espinhudos, tabus e/ou delicados de forma lúdica.

Exemplo de livro: Um Porco Vem Morar Aqui, de Claudia Fries.
Sinopse: Quando um porco se muda para um apartamento, seus vizinhos galinha, raposo e coelho ficam preocupados, com medo que ele seja bagunceiro e sujo, e logo começam a culpá-lo por tudo que dá errado no local. Uma fábula perfeita para falar sobre preconceitos com os pequenos.
Desconto atual: 30%

Confira outros livros dessa seção.

Para Pensar Sobre a Vida

Capa do livro infantil "A Velhinha Que Dava Nome Às Coisas", de Cynthia Rylant e Kathryn Brown.Livros com conteúdos mais poéticos e filosóficos para crianças pensarem na vida.

Exemplo de livro: A Velhinha Que Dava Nome Às Coisas, de Cynthia Rylant e Kathryn Brown.
Sinopse: Uma velhinha que já não tinha mais amigos começa a dar nome às coisas que iriam durar mais que ela… Até o dia que chega um cãozinho em seu portão. Um livro que trata sobre a velhice, perdas e solidão, de forma bela e sutil.
Desconto atual: 30%

Confira outros livros dessa seção.

Para Rir e se Divertir

Capa do livro infantil "Você Troca?", de Eva Furnari.

Livros com histórias inusitadas e divertidas, de personagens desajeitados e engraçados.

Exemplo de livro: Você Troca?, de Eva Furnari.
Sinopse: Não há uma trama, apenas uma pergunta que percorre o livro: você trocaria isso por aquilo? As trocas são as mais doidas possíveis, como um leão sem dente por um dragão obediente ou um mamão bichado por um bichão mimado. Criatividade e riso garantido.
Desconto atual: 30%

Confira outros livros dessa seção.

Para Se Emocionar

Capa do livro infantil "A Árvore Generosa", de Shel Silverstein.

Histórias que emocionam leitores de todas as idades, com toque de lirismo envolvendo os mais sentimentos.

Exemplo de livro: A Árvore Generosa, de Shel Silverstein.
Sinopse: Um menino ama certa árvore, ama brincar em seus galhos, comer seus frutos, descansar sob a sombra dela. Mas quando cresce, essa relação vai ficando cada vez mais fria e aproveitadora. A árvore, que se doa generosamente sempre, logo começa a morrer.
Desconto atual: 20%

Confira outros livros dessa seção.

Para Sentir Medo

Capa do livro infantil "A Bruxa Salomé", de Audrey e Don Wood.

Livros que ajudam os leitores a enfrentar e superar seus medos, em representações das mais diversas.

Exemplo de livro: A Bruxa Salomé, de Audrey e Don Wood.
Sinopse: A mãe precisou ir ao mercado e avisou: “Não abram a porta para estranhos”. As crianças, inconsequentes, desobedecem a mãe e acabam tendo que lidar com uma bruxa. Esse é um clássico maravilhoso, lembro de ler na infância e li recentemente com o Miguel, que também adorou.
Desconto atual: 35%

Confira outros livros dessa seção.

Para Viajar para Mundos Fantásticos

Capa do livro infanto-juvenil "James e o Pêssego Gigante", de Roald Dahl.

Um convite para se aventurar em mundos fantásticos através dos livros.

Exemplo de livro: James e o Pêssego Gigante, de Roald Dahl.
Sinopse: Depois que seus pais foram atropelados por um rinoceronte, o pequeno James precisa viver com duas tias horríveis. Isso até que o pessegueiro velho e seco dá um fruto enorme. Quando o garoto o investiga, descobre insetos cheios de personalidade, os quais se tornarão seus amigos e, então, partirão em uma grande aventura.
Desconto atual: 30%

Confira outros livros dessa seção.

O link para a lojinha infantil da Amazon é: www.amazon.com.br/lojainfantil

Meu pai morreu semana retrasada, faltando 12 dias para seu aniversário, que seria hoje. A ficha não caiu rápido pra mim, só quando eu vi ele estirado no caixão é que chorei, embora soubesse da notícia 12 horas antes.

Foto minha, com meu pai e com meu filho.

Fiquei sabendo pela minha namorada, que foi a minha casa e me contou, pois eu havia deixado o celular no Modo Avião pra dormir sossegado. Fui o único que dormiu sossegado no dia 22 de fevereiro de 2016. Vou divagar um pouco: nesse mesmo dia, fez 8 anos da morte do meu avô, por parte materna. E mais: quando meu vô por parte paterna morreu, meu pai tinha a minha idade. Coincidências…

Eu não me dava bem com ele, nós dois pensamos diferentes, mas temos o mesmo gênio: impulsivos, explosivos, hiperativos. Pensávamos. Tínhamos. Ainda me confundo com os tempos verbais, porque a ficha caiu, mas tem um monte ainda pra cair.

Acho fácil aceitar o diferente, mas o que é igual a mim me incomoda. Por isso que ele e meu filho são as pessoas que conseguem me desestruturar mais facilmente. Eu cobrava um ser humano exemplar do meu pai, esquecendo que ele é humano e tem defeitos como todo mundo. Ele trabalhava demais, era estressado, aprontava com minha mãe, xingava as pessoas quando algo não era do jeito dele, bebia bastante (mesmo tomando remédio)… A morte dele não me fez esquecer isso…

Foto de um desenho que meu pai fez num caderno dele de 8ª série, com naves, vulcões e meteoros.
Desenho num caderno dele da 8ª série

Por outro lado, me fez perceber ele como outro, uma pessoa, não um ideal. Alguém que rabiscava nos cadernos da escola com desenhos de naves espaciais fugindo de asteróides (que, inclusive, tinha versos melosos nesse mesmo caderno), alguém que gostava de zoar com amigos, alguém que se preocupava com os filhos, mas não sabia expressar seus sentimentos, alguém que queria crescer, alguém que não deixava a família passar necessidade, alguém que ainda pequeno entregava jornal pra conseguir seu dinheiro pra comprar figurinhas.

Última foto minha com ele

A morte dele me fez lembrar das vezes que pedalávamos juntos por estradas longas quando eu era pequeno, de quando a gente passeava com nosso pastor alemão pelo bairro, de quando ele me deu um Super Nintendo no aniversário de 6 anos, aquele que me deu uma guitarra graças a qual entrei numa banda punk, aquele que me levou pro hospital quando fiz merda, aquele que, em nosso último fim de semana juntos, tentou me arrastar pra lanchonete, quando eu só queria ficar no meu quarto lendo. Agora queria ter ido, mesmo que fosse pra ouvir ele fazendo piada tosca, enchendo o saco, me provocando. Mas o que passou, passou.

Eu não acredito em Deus nem em outras vidas, Gostaria que existisse, pedir desculpas por ser um filho que deu tanto trabalho e foi tão chato com ele, mas acho que se existissem outras vidas e o reencontrasse, a única coisa que faria ao vê-lo seria zoar e falar alguma besteira. Era o nosso jeito de demonstrar afeto.

Se de pequeno o idealizava e de adolescente o culpava por tudo, quando me tornei pai, fui me equilibrando. Não deu pra curtir muito essa fase mais moderada, o infarto não marca horário nem nos prepara. Hoje é o primeiro aniversário dele sem sua presença. E minha comemoração é tirar esses pensamentos do peito e colocar aqui, para elaborá-los melhor.

Obrigado a todos que me acompanham, aos que me mandaram mensagens no meu Facebook ou Whatsapp e aos que estiveram no velório/enterro.

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
[…]
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?