Após chorar três vezes assistindo o filme O Campeão, decidi que era hora de começar mais uma série no blog, só com filmes para pais.

O Campeão conta a história de Billy Flynn, um ex-campeão de boxe que cria seu filho sozinho e se sustenta como treinador de cavalos. Porém, acaba se envolvendo com jogos e bebidas, e, pra piorar, a mãe do seu filho reaparece após 7 anos sem dar as caras e quer ficar com o garoto.

Como se não bastasse, Billy chega numa situação em que se vê sem dinheiro pra pagar suas dívidas com os jogos e, pensando em oferecer uma vida melhor para seu filho (para quem nunca deixou de ser o campeão), decide voltar aos ringues.

O filme é um remake do homônimo lançado em 1931. Comprei sem saber do drama, vi-o numa lista de filmes sobre boxe e não hesitei em assistir. Me pegou de jeito, tipo um golpe de boxe mesmo. E depois, fui pegar uns feedbacks em sites e fóruns e descobri que ele foi considerado o filme mais triste da história do cinema!!!

Fiquei até mais aliviado em saber que não era o único que ficou pra baixo assistindo ele. Olha o trailer (em inglês):

Se você já assistiu, conte aí nos comentários o que achou do filme, e se não, não perca mais tempo, reserve duas horas do seu dia e tire o atraso. E depois conte aqui, claro, suas impressões.

Quando o Miguel veio ao mundo, quase toda a atenção que dávamos a Mel, minha cachorrinha São Bernardo, foi por água abaixo.

Ele roubou a caçulisse dela.
A atropelava com o andador quando ela estava descansando.
Comia sua ração escondido.
Tirou o espaço dela dentro de casa.

Ela tem motivos de sobra pra odiá-lo, mas só se não fosse… O carinho que ele lhe dá. Por carinho, entenda-se carinho mesmo, mas também pão, bolacha, fruta, carne e outras porcariadas.

Por fim, ela deve ter entendido o que se passava, acabou amadurecendo com a vinda dele também. Hoje são bons companheiros, na diversão e na preguiça:

Quem mais tem animal em casa? Qual a relação com ele?

Phil Lynott, vocalista do Thin Lizzy, talvez não seja o melhor exemplo de pai, mas ele foi capaz de criar uma das mais belas homenagens que alguém poderia fazer para seu filho. Ou filha, no caso dele.

Lançada em 1979, no álbum Black Rose: A Rock Legend, Sarah é uma música capaz de grudar na sua cabeça, por isso, cuidado ao ver o clipe mais abaixo. Uma curiosidade: essa foi a segunda música que o Phil escreveu para alguém da família, a primeira era do álbum Shades of a Blue Orphanage e se chamava… PASMEM, Sarah, também. Mas era dedicada a avó dele, que possuía o mesmo nome.

A música é melosa demais, o primeiro verso é: “When you came in my life you changed my world”. Mas na vida real não foi bem assim. Talvez o que Phil sentisse por ela fosse exatamente o oposto que sentia por si mesmo: começou a abusar de álcool, cocaína e heroína, se viu entrando num poço cada vez mais fundo que só acabou com a óbvia morte prematura (aos 35 anos!), cujo diagnóstico foi pneumonia e falência múltipla dos órgãos…

🙁

Vamos falar de coisa boa, confira abaixo o clipe de Sarah, do Thin Lizzy e veja a letra completa em seguida:

Sarah

When you came in my life you changed my world, my Sarah
Everything seemed so right my baby girl, my Sarah

You are all I want to know
You hold my heart so don’t let go
You are all I need to live
My love to you I’ll give
My Sarah

When you begin to smile you change my style, my Sarah
When I look in your eyes I see my prize, my Sarah

You are all I want to know, oh my Sarah
Don’t let go, oh no, my Sarah

Yes, you changed my style with your baby smile, Sarah
Childlike charms keep me warm hold you in my arms, Sarah

Sarah, be mine

Caso queira ouvir a música numa versão mais rápida e com pegada de folk irlandês, confira o cover que a banda sérvia Orthodox Celts gravou.

No sábado passado, dia 29 de outubro, o Hospital Infantil Sabará recebeu diversos pais e mães blogueiros para um bate-papo sobre educação e desenvolvimento infantil.

Ó eu ali de olho no celular, compartilhando o bate-papo no Twitter.

Eu, que sou caipira e nunca havia andado sozinho em São Paulo, tive de convidar a Yumi para, além de ser minha companhia no evento, me guiar pelo underground paulistano. Foi mais fácil do que pensei, pegamos o metrô tudo certinho e chegamos no #CafeBlogSabara com poucos minutos de atraso.

Cenas do metrô.

Minha primeira observação ao entrar na sala do evento foi: – Cadê os pais? Eram mais de 10 mães e só 3 pais. Tem que ver isso aí, hein, companheiros de classe?

A primeira mesa foi sobre nutrição, as verdades e os mitos sobre alimentação correta e obesidade. Eis alguns tweets que rolaram durante a palestra e que separo pela relevância:

A segunda foi sobre a exposição dos filhos às mídias: TV, videogame, computador, redes sociais etc. Essa mesa já mexeu mais comigo, afinal, sou viciado nessas mídias desde que me conheço por gente. Os tweets mais pertinentes que rolaram seguem abaixo:

E por último, mas não menos importante, o tema foi saúde infantil: distúrbios da fala, de atenção e hiperatividade. Mais tweets:

A última palestra já deu pra perceber que o pessoal tava menos ativo nas redes, começa a bater a fome e a atenção acaba se voltando mais para o estômago que para o ambiente, mas enfim. Foi uma manhã mais do que maravilhosa, cheia de ideias e informações que ainda estou mastigando. Fico no aguardo do próximo e torcendo para que nele tenhamos mais tempo, com mais coffee-breaks para os pais blogueiros poderem interagir entre si. Fora isso, não tenho nem o que comentar 🙂

Ah, tenho sim, 3 coisas pra 3 pessoas:

1) Patrícia, fico feliz por termos nos trombado por lá hahahahaha
2) Mafalda, espero ter outra oportunidade pra bancar o fã maluco e te parabenizar ao vivo pelo Monacast 😀
3) Yumi, obrigadão pela companhia, pelos cookies, pelo presente (ainda vai virar post, adorei o livro!)

É isso. Depois do evento foi a correria pra voltar pra Pedreira, sem direito a almoço, pra ver o filhote e brincar a tarde inteira. Posso morder ele, né? Pois mordi, o palmitinho é item número 1 na minha dieta de  vegetariano canibal.

>.<

Atualização do dia 23/11/11: O Hospital Sabará lançou um vídeo com os melhores momentos do Café Com Blog, vale a pena dar uma pausa em tudo e assistir:

Gente, não é a primeira vez que ele fala isso, mas foi a primeira vez que consegui filmar. Nem sei o que dizer, vejo isso 20 vezes por dia:

MORRI! *———————————*

A cara dele no final, toda a decepção… Parece algo comum na casa, eu adoraria um pai assim hahahaha