Eu sou uma pessoa desatenta e desorganizada. Por isso mesmo, tem um assunto que adoro: foco e produtividade. Sempre estive em busca de apps, sites, artigos, livros que pudessem me ajudar, mas nunca deu muito certo. Isso até encontrar o… Habitica!

Imagem de divulgação do Habitica, ferramenta de produtividade e organização gamificado

O que é o Habitica? É um site de organização gamificado, que também tem apps para Android e iOS. Nele você cria seu personagem, escolhe hábitos que quer ganhar ou perder, coisas que você precisa fazer todo dia e tarefas que não pode esquecer. Cada vez que você as faz, de acordo com a dificuldade (as dificuldades você escolhe como trivial, fácil, médio ou difícil) você ganha experiência, itens, moedas e… a sensação de dever cumprido, claro.

Com os itens e moedas, você pode ir comprando equipamentos cada vez mais legais para personalizar seu carinha e também conseguindo mascotes mais bacanas para te acompanhar nas batalhas do dia a dia.

Saca só a tela da versão web dele:

Os hábitos podem ser positivos ou negativos, tipo: fazer caminhada (positivo) e dormir tarde (negativo). Quando você faz hábitos positivos, ganha coisas, quando faz os negativos, perde coisas e pontos de vida. Simples. Seu objetivo é ficar vivo e mais forte no jogo, mas isso também acaba se refletindo na vida fora dele 😉

Imagem com hábitos e diárias do meu filho no Habitica
Alguns hábitos e diárias do meu filho #aos6 no Habitica.

Outra coisa legal é a possibilidade de formar grupos. Depois de usar o Habitica por meses sozinho, decidi criar uma conta pro meu filho e sugerir pra minha namorada também criar uma. O jogo tem a possibilidade de formar grupos para sair em missões super engraçadas, enfrentando monstros no Pântano da Estagnação, a necromante Recaída, entre outras. Quanto mais hábitos e diárias os integrantes dos grupos fazem, mais danos são causados nos chefões, e se alguém deixa de fazer algo, todos tomam dano.

Conheço pessoas que não gostam desse tipo de sistema de recompensa, por entender que a criança poderia “viciar” em ser recompensada por fazer coisas que seriam triviais. Aqui em casa não percebi isso, já que sempre conversei com o Miguel que a recompensa é nos tornarmos melhores em algo, e não os itens dos personagens ou moedas.

O Habitica é gratuito, mas você pode ser assinante para apoiar o projeto e ganhar itens especiais (eu decidi assinar porque ele me ajuda demais). Eu recomendo muito, para pessoas de todas as idades!

Existem livros para todos os momentos, e a dica de hoje é para um momento que costuma ser desesperador para nós pais: quando o filho se machuca e ganha uma cicatriz. Nessas horas, é sempre bom ter em mãos soro fisiológico, gazes e um exemplar de A Cicatriz, livro do Ilan Brenman.

Ilustração de Ionit Zilberman para o livro "A Cicatriz", de Ilan Brenman

No final de semana passado, tivemos um acidente numa festinha de aniversário. O Miguel cortou o supercílios brincando perto de uma área com telha baixa. Passado o susto (E QUE SUSTO!), em direção ao hospital, eu e minha namorada fomos contando histórias de nossas cicatrizes para ele e isso me lembrou de uma obra escrita pelo Ilan Brenman e ilustrado pela Ionit Zilberman, chamada “A Cicatriz”. Na história, acontece a mesma coisa com a protagonista.

Assista o vídeo abaixo e conheça um pouco mais sobre o livro, que tenho certeza que te ajudará num momento desses assim como nos ajudou:

Ah, uma última coisa super importante. Eu e o Miguel queremos saber se você também tem cicatrizes e qual a história delas. Deixe aqui nos comentários para eu ler com ele 🙂

As minhas histórias de cicatriz são as mais bobas, tipo: levei ponto bem na sobrancelha quando tinha 9 anos, porque fui colocar meu irmão no berço e estava pouco iluminado, acabei batendo a minha cabeça numa cômoda. Outra, quando era ainda menor, aos 3/4anos, ganhei quando peguei Coca-Cola escondido dos meus pais na geladeira e era de vidro na época, ela caiu e cortou meu pulso direito (boatos que me tornei canhoto nessa época). Teve aquela de quando fui jogar bola e bati a cabeça na trave, de quando fui atacado por um cachorro no meio de uma guerra de mamonas na rua, etc etc hahahahahaha (só rio agora que passou).

Tá, tudo bem, talvez eu tenha exagerado com o título, não conheço muitos deles ao redor do mundo, mas com toda certeza The Land, um playground no País de Gales, é um dos mais ousados e interessantes já construídos.

Foto do playground The Land, no País de Gales.

Ao entrar no local, pode parecer que é apenas um ferro-velho de 55m², mas a verdade é que é um espaço onde as crianças podem brincar livremente, explorar suas ideias e correr seus próprios riscos enquanto se diverte. Claro, correr risco não significa negligenciar as crianças, nesse parque existem monitores que estão prontos para auxiliar caso ocorra algo que exija atenção especial, mas o plano é proporcionar um ambiente onde as crianças possam tentar, falhar, conseguir, destruir, construir.

Pessoalmente, adoro a proposta do lugar e adoraria levar o Miguel aí, talvez com essa experiência ele não teria quebrado chuveiros e outras coisas de casa sem querer. Quando eu era menor, não tinha um lugar assim, mas por haver menos controle dos pais nós mesmos criávamos esses lugares no bairro, entrando em casas em construção, fazendo cabanas no mato e coisas assim. #saudades

Talvez a experiência que mais chegue perto disso são os escoteiros, mas acho que a proposta deles são diferentes desse parque, pois um é ambiente com regras e hierarquia e o outro é mais livre (um seria ótimo complemento do outro).

Bem, chega de escrever, confira um vídeo do lugar:

E aí, você deixaria seu filho brincar num lugar desses?

Vi a dica no site Fatherly.

Prestes a se tornar pai de um menino, o cineasta David Sampliner começa a refletir sobre sua vida a partir das questões do papel social do gênero masculino, um papel que ele nunca desempenhou, já que nunca foi viril, competitivo, forte, mas sim um cara cheio de inseguranças e com uma sensibilidade mais artística. Como ele poderia educar um menino nos dias de hoje?

Imagem promocional do filme "My Own Man", documentário escrito e dirigido por David Sampliner

My Own Man é um documentário original da Netflix, lançado em 2014. A expressão “Be your own man” significa algo como “estar no controle de sua própria vida”, não permitindo que outras pessoas te digam como agir. No filme, acompanhamos David nessa busca por se libertar dos estereótipos e se aceitar, enquanto vamos conhecendo sua história, seus amigos e, principalmente, sua família.

Cena do documentário "My Own Man", original da Netflix.

Encontrei o doc super por acaso e o devorei na madrugada (único horário do dia que é meu), pois me identifiquei muito com o cineasta, que se questiona sobre a masculinidade, a paternidade, relacionamentos, que quer se encaixar num grupo, que não se dá tão bem com o pai, que é inseguro na relação com o próprio filho, etc.

A obra tem 82 minutos, com uma levada que mistura intimidade, humor e drama de um jeito bem especial. Preciso dizer que recomendo muito?! 😉

Veja o trailer:

O documentário My Own Man está na Netflix, você pode assistir clicando aqui caso seja assinante. Caso ainda não tenha assinatura, comece seu mês grátis: bit.ly/netflixassinar

E sim, este é um post em parceria com eles, porque o Família Palmito faz parte do #StreamTeam, a rede de blogueiros de família da Netflix o/

Eu sou um assíduo ouvinte de podcasts, acompanho uns 15 e sempre senti falta de um que fosse feito por pais para pais. No mês passado descobri um que preenchia esse vazio que sentia e, após uma maratona pra ouvir todos os 9 episódios, precisei vir aqui para recomendar o Tricô de Pais.

Primeiramente, para quem não sabe o que é um podcast: o podcast é um programa em áudio, feito por uma ou mais pessoas, onde se discute temas diversos. Normalmente é ouvido em celulares através de aplicativos específicos, como Podcasts (nativo de iPhones), WeCast, Podcast Addict, entre outros (eu uso o WeCast), mas pode ser ouvido pelo computador mesmo no site dos produtores de conteúdo.

Voltando então a indicação de hoje. Conheci o Tricô de Pais super por acaso no Twitter, tinha um pessoal indicando seus podcasts favoritos com a hashtag #PodcastFriday e alguém, nem lembro quem, comentou dele. Baixei o episódio piloto pra ver qual é que era, gostei e baixei mais um e quando percebi já estava baixando todos!

O podcast é feito por três pais muito bacanas, são eles Thiago Queiroz (do blog Paizinho, Vírgula), Victor Ourives e Thiago Berto e entre os temas já conversados estão: creches e escolas, como foi se tornar pai, rotina de trabalho após o nascimento dos filhos, vida social com crianças, hora do sono, entre outros. Tudo isso de uma maneira leve, divertida, com muita informação e muitas vivências pessoais (que é o que mais me atrai).

Ficou interessado? Assine o podcast deles em seu app favorito ou acesse:
http://paizinhovirgula.com/podcast-trico-de-pais/