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Sobre livros, insegurança e desenvolvimento

Tenho uma mania velha de ser inseguro.

Isso pra qualquer coisa, mas com a gravidez da Fran e o nascimento do Miguel o negócio ficou engraçado: assinei a revista Crescer e comprei vários livros do tipo "Como educar seu filho e blá blá blá".

Pode parecer normal um pai de primeira viagem tentar entender tudo o que está se passando a sua volta, mas alguém explica por que raios eu já comprei até livro que dá dicas de como educar um filho de 3 a 8 anos?

Vai entender.

É claro que não uso estas coisas como um manual de instruções, mas têm me ajudado. Principalmente a ficar mais teimoso e do contra com meus pais e avós. Faço tudo o que eles não me recomendam:

- fico sempre que possível com o Miguel no colo (ah, jura que ele vai ficar mal acostumado?);

- deixo ele dormir na minha cama (não, nunca cheguei perto de esmagar ele sem querer);

- já tomo banho com ele no chuveiro;

- entre outras coisas que não vou listar aqui, senão vou receber sermões infindáveis das pessoas normais e protetoras bem-intencionadas.

Todo livro que fala sobre o desenvolvimento dos bebês diz que cada um se desenvolve ao seu modo. Também estou me desenvolvendo do meu jeito, pois me descobri recém nascido.


Agora o Miguel me chama, hoje tomou várias vacinas e não para de reclamar.

Acho que ele herdou minha insegurança, então vou lá mostrar pro palmitinho que ele não está sozinho aqui fora do pote.