Imagem do BlogDay

Hoje é o BlogDay, data em que tradicionalmente as pessoas são incentivadas a compartilhar seus blogs favoritos e, aqui estou, com uma lista imperdível para você acompanhar.

A data do BlogDay foi definida como 31 de agosto por causa dessa brincadeira:

31/08 —> 3108 —> 3=B 1=l 0=o 8=g = Rá!

Enfim, a última vez que fiz indicações pro Blogday foi em 2011. Como tenho conhecido vários blogs bacanas e novos, quero fazer novas indicações. São elas:

1 – Filhos em Quadrinhos

http://filhosemquadrinhos.com

O blog da Debora Alouan é demais! Nele ela narra as histórias do seu cotidiano de mãe de duas crianças de forma bem humorada e com quadrinhos que parecem ter sido desenhados por criança. É sempre uma alegria ver que tem post novo por lá 🙂

2 – A Mãe Preta

http://amaepreta.com.br

Gosto muito de acompanhar o blog da Lu Bento porque mostra pontos que jamais verei em minha vida educando um filho, que é a questão da maternância preta, como ela descreve. Tudo isso em forma de dicas de livros, crônicas e poemas .

3 – Pai de Cinco

http://www.paide5.com.br

Eu às vezes fico doido com um filho só, então deixo aqui meus aplausos para o Adriano Bisker que é pai de cinco. Em seu blog, acompanhamos o dia a dia dele com suas trigêmeas e também seus outros  filhos maiores. No snap (@paide5), os vídeos dele vem sempre acompanhados de ótimas músicas 😉

4 – A Splintered Mind

http://douglascootey.com/

Douglas Cootey é colunista da revista ADDitude, especializada em TDAH e dificuldades de aprendizagem. Além da coluna, ele mantém um blog com pegada mais pessoal, onde fala de suas dificuldades com o TDAH e a depressão e como isso impacta em sua vida como pai solo de 4 filhas, além de ótimas dicas para quem passa por situações parecidas.

5 – Fatherly

https://www.fatherly.com

Tá, o Fatherly não é um blog, é um site. Mas os artigos são escritos com um tom muito pessoal por outros pais e é por isso que ele vai entrar nessa lista 😛 O site é atualizado com uma grande frequência e é sempre com conteúdo útil e divertido ligados a paternidade.

Imagem de Ash e Pikachu juntos, os protagonistas do desenho animado Pokémon.


Eu sou definitivamente um pokémaníaco, desde os 10 anos quando a série chegou ao Brasil. Eu assistia o desenho, chorava com os episódio tristes (tipo o Adeus Buterfree, que quase morri do coração), comprava toda revista Pokémon Club, jogava no PC com emuladores porque não tinha grana pro Gameboy (sdds, NO$GMB!), tinha os tazos e meu sonho era que eu pudesse interagir com os Pokémon na vida real (e por isso fiquei tão feliz quando anunciaram o Pokémon Go).

Tela inicial do jogo Pokémon Red, lançado para o Gameboy em 1996.Caso tenha caído de paraquedas no assunto e esteja se perguntando: que é Pokémon?, eu vou resumir: Pokémon foi lançado como um jogo em 1996, onde você controla um garoto que vive num continente ficcional chamado Kanto, repleto de monstros exóticos chamados Pokémon (Pocket Monster, “monstro de bolso”). Com ele, você sai em uma aventura para se tornar o mestre Pokémon, aquele que possui as criaturas mais poderosas do mundo. Para isso, precisa capturar esses seres, treiná-los e enfrentar os líderes de ginásio e vencer os torneios. Quando ficam mais fortes, os Pokémon podem evoluir para seres diferentes. 

O criador do jogo, Satoshi Tajiri, se inspirou em seu passatempo de criança, quando coletava insetos e os colecionava. Com o sucesso do game, a franquia se expandiu, com novos jogos eletrônicos, de cartas, desenhos animados, pelúcias e tudo o que você imaginar (TUDO MESMO). Foi uma febre no mundo inteiro, principalmente entre os anos 1999 e 2001, e continua fazendo sucesso até hoje.

Agora que o Miguel #aos6 está crescendo, achei que era hora de apresentar a ele esse universo maravilhoso e, por que não?, redescobrir ela novamente. Mês passado começamos a assistir juntos no Netflix os primeiros episódios de Pokémon, com dublagem original que o serviço disponibilizou há um tempo já.

Depois foi a vez de jogarmos Pokémon TCG, um jogo de cartas que aqui no Brasil quem distribui é a Copag, compramos dois decks e umas cartas por fora, ele curtiu, mas como ainda está aprendendo a ler, a dinâmica não está tão legal ainda, pois volta e meia preciso ver as cartas dele para ajudá-lo. O lado bom é que isso ajuda ele a se esforçar pra aprender a ler 😉

Mas o melhor… Ah, o melhor… Com certeza está sendo o Pokémon Go.

No dia que lançou, fizemos um tour pelo bairro a noite, caçando as criaturinhas. Foi uma hora de caminhada sem rumo, vibrando a cada Pokémon que capturávamos. Olha aí o resultado de nossa primeira caminhada:

Confesso que foi difícil para mim… Deixar ele jogar hahahahaha esperei minha infância e adolescência inteira por esse jogo. Mas ele parecia tão empolgado quanto eu. Temos andado bem mais e ido em parques que quase nem íamos para jogar, o que tem sido bem legal. Recomendo para todos os pais jogarem Pokémon Go com seus filhos pequenos, pois:

1 – vale por uma atividade física
2 – é legal participar da vida do seu filho
3 – os adultos que jogam Pokémon Go se divertem mais do que os adultos que reclamam do jogo
4 – é bom terem um adulto por perto para serem lembrados de olhar para os lados ao atravessar a rua
5 – seu filho guardará esses dias na lembrança com uma sensação muito gostosa

Imagem de criança jogando Pokémon Go no tablet, tentando capturar uma Goldeen.

Vendo o meu filhote curtindo tudo que envolve a marca, dos jogos antigos aos novos, dos desenhos animados da minha época até a dele, dá para ver como Pokémon envelheceu bem. Fico emocionado de ver ele recebendo bem meu legado nerd 🙂

PS: tem outros pais/mães falando de Pokémon Go também, confira os posts do Jorge (Nerd Pai), da Cynthia (Fala, Mãe!), da Helena (Eu, ele e as crianças) e da Patrícia (Disney Babble).