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Bendito o que tempera livros. Livros... Livros à boca cheia


 O Miguel nunca me disse, mas a gente percebe o observando que "há livros de que apenas é preciso provar, outros que têm de se devorar, outros, enfim, mas são poucos, que se tornam indispensáveis, por assim dizer, mastigar e digerir."

É, a frase é de Francis Bacon (e sim, vi no Wikiquote), mas só isso pra explicar a relação que o Miguel tem com a literatura hoje em dia. Ele não gosta de ouvir histórias, mas gosta de morder livros, e tem pra todo gosto: velhos, novos, com capas de todas as cores, de sebos, de livrarias, direto da gráfica, que vieram em cartas, que vieram emplastificados, enfim: alta gastronomia.

Às vezes a atenção dura toda uma história dos 3 porquinhos, às vezes mal consigo ler para ele um haicai.

Leitura pra toda hora: Conversa de Passarinhos, de Alice Ruiz. Ele adora os desenhos :-)


Até uns meses atrás o Miguel praticamente não tinha livros, só o deixava fuçando nos meus, mas como ele começou a amassar e arrancar algumas páginas, decidi que estava na hora de começar a biblioteca dele também.

Foi aí que tomei conhecimento de um tipo de livro que ele adorou: livros com textura.

Sei lá como achei, mas foi muito bom ter descoberto. Comprei um exemplar de No Sítio pra ver qual é que era deste livro, estava barato mesmo, e acertei na mosca: foi o livro que mais prendeu a atenção do Miguel com seus animais e imitações de pêlos.

Na mesma compra eu também adquiri alguns livros de banho e, embora ele tenha brincado (um pouco por insistência da gente), não pegou. Ele ainda prefere os brinquedos de borracha e os frascos vazios de shampoo :-)



Vou acertando e errando, tentando fazê-lo tomar gosto, literalmente até, pela literatura.

Se algum leitor que é pai ou mãe tiver uma dica de livro ou dica pra estimular ainda mais o bebê, comenta aí no post, vamos trocar figurinhas :)